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Grande parte do meu choro é de alegria e assombro. Não de dor. O lamento de um trompete, o hálito morno do vento, o som da sineta de uma ovelha errante, a fumaça de uma vela que acabou de se extinguir, a primeira luz da manhã, o crepúsculo, a claridade da lareira. Belezas cotidianas. Eu choro pela embriaguez da vida. E tavez, só um pouquinho, pela rapidez com que ela passa.
Marlena de Blasi (in Mil Dias em Veneza)
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