"Somos todos retalhos de uma textura tão disforme e diversa que cada pedaço, cada momento, faz o seu jogo. E existem tantas diferenças entre nós e nós próprios como entre nós e os outros." Michel de Montaigne
imagens
as imagens mostradas aqui são cacos colhidos, na sua grande maioria, de sites da internet. existem cacos colhidos ao acaso, que posso ter deixado de mencionar onde os colhi, tal minha ignorância ou encantamento. desculpem por isso. algumas imagens são minhas, do meu imenso baú de memórias...
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Quantas vezes te quis e te inventei
Quantas vezes te esperei neste lugar
quantas vezes pensei que não chegavas
quantas vezes senti a rebentar
o coração se ao longe te avistava.
Quantas vezes depois de teres chegado
nos colámos no beijo que tardava
quantas vezes trementes e calados
nos entregámos logo sem palavras.
Quantas vezes te quis e te inventei
quantas vezes morri e já não sei.
Torquato da Luz
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Você quis assim, amigo Natã
A vida humana, diferente da vida dos bichos e plantas, que se mede por sinais biológicos e elétricos, se mede pela possibilidade de alegria que ela contém. Quando essa possibilidade não mais existe tem uma pessoa o direito de exigir que sua vida biológica não seja mantida por meios heróicos, porque cada pessoa é senhor de sua vida. Há uma hora em que o corpo e a alma desejam partir. Não se deve impedi-los na sua decisão...
Rubem Alves
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Ele era mil
Tu és nenhum
Na guerra és vil
Na cama és mocho
Tira as mãos de mim
Põe as mãos em mim
E vê se o fogo dele
Guardado em mim
Te incendeia um pouco
Éramos nós
Estreitos nós
Enquanto tu
És laço frouxo
Tira as mãos de mim
Põe as mãos em mim
E vê se a febre dele
Guardada em mim
Te contagia um pouco
Chico Buarque
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Você prometeu que estaria no outro trapézio quando eu soltasse o meu,não prometeu?Por isso eu balançava de olhos fechados.
Sem medo.
Por isso eu ficava de cabeça pra baixo nesse pedaço de madeira suspenso por duas cordas.
Você garantiu que me seguraria pelos dois punhos e me levaria para o outro lado.
Que haveria alguém no fim do meu salto.
Você juntou os pés e jurou que não me deixaria cair nesse número sem rede.
Com a cara no picadeiro.
Foi por acreditar em você que gasto mais uma das minhas vidas.
Morro mais uma vez pela sua ausência.
Eduardo Baszczyn
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